Inês Carolina Simonetti, chefe da Serfi, acompanhou o Governador Wilson Lima e a bancada federal do Amazonas, em agenda com o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad

A Secretária da SERFI, Inês Carolina Simonetti, acompanhou na manhã desta quarta-feira (05/07) o Governador Wilson Lima e a bancada federal do Amazonas, em agenda com o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A reunião aconteceu no Ministério da Fazenda, em Brasília (DF), e a pauta de discussão girou em torno da reforma tributária.

Ao lado de Haddad, da Secretária da Serfi e dos senadores Omar Aziz (coordenador da bancada) e Eduardo Braga, dos deputados federais: Amon Mandel; Adail Filho; Saullo Viana; Fausto Santos Jr; Átila Lins; Silas Câmara; Sidney Leite; Capitão Alberto Neto; e o secretário estadual da Fazenda, Alex Del Giglio, um dos pontos defendidos por Wilson Lima é a manutenção do diferencial competitivo da Zona Franca de Manaus, que responsável por 30% do Produto Interno bruto (PIB), além de representar 50% de toda a arrecadação de impostos do Amazonas, o que garante o desenvolvimento econômico do estado.

O Chefe de Estado Amazonense ressaltou que: “este é um momento em que há uma união entre todos os agentes políticos para garantir a sobrevivência do povo do Amazonas. O modelo gera 500 mil empregos em nosso estado”, defende Chefe de Estado.

Para evitar perdas na arrecadação, o governador, juntamente com sua equipe jurídica, elaborou um texto que garante também segurança jurídica no que diz respeito a economia local, que será analisado pela equipe técnica da Pasta. “A gente tem algumas propostas construídas aqui, mas, a grande preocupação nossa, e isso é natural, é com relação a questão dos incentivos e como ficará a competitividade das empresas”, iniciou.

Embora seja favorável à reforma tributária, Wilson Lima fez algumas ponderações em relação ao novo modelo tributário e no que tudo isso pode afetar no desenvolvimento do estado. “A Zona Franca (Manaus) precisa ter uma perspectiva de novos empreendimentos, de empresas e produtos que são estratégicos para a Amazônia, visando a questão da bioeconomia, mas também focando em outras atividades como a questão do potássio e do gás natural, que são coisas que precisam estar inseridas nesse processo”, pontuou Wilson Lima.

O modelo de tributação vigente sobre o consumo incide em cinco tributos – IPI, PIS, Confins, ICMS e ISSS. O texto da nova Proposta de Emenda Constitucional (PEC-45), prevê a redução para apenas dois tributos, o Imposto Sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição Sobre Bens e Serviços (CBS), conforme informações disponíveis no site da Câmara Federal.